Parque do Ipiranga, é chão que não acaba mais!

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Domingo, entrei na estação vila madalena e sai no alto do Ipiranga, metrô é bom demais, inda mais quando a gente pega um vagão bonito, reformado, pintado de azul e verde pra combinar com a nossa roupa de domingo.
Encontramo-nos: Caio, Gabriel, Priscila e eu. Comemos peras miúdas e fomos até a casa da Pri fazer a transformação. E logo saíram para dar um passeio no Parque da Independência Alfonso, Albuquerque, Fleur e Olga. Muitos olhares nas ruas, ainda mais quando os quatro encontraram muitos, muitos olhos pelo chão e dentro do lixão! Olhos pra que te queira, hoje em dia vivemos mesmo no tempo da vigia, aonde vamos estão nos olhando! Um Horror, imaginem quantos bichinho de pelúcia cegos não foram preciso pra algumas pessoas jogarem olhos por ai como se fosse confete de carnaval, cadê o bloco? Uma explosão de isqueiro fez os quatro seguirem a diante, né senhor Alfonso?
Seguimos adiante e numa concessionária de carros lá estávamos devorando pipocas doces e salgadas e conversando coisas assim que se dizem quando se está comendo pipoca. No parque logo de cara o que surpreendeu foi o tamanho do lugar: imenso! Como disse a Pri, as pessoas realmente estavam inspiradas para tirar fotos, muitas fotos. Alfonso e Olga se empolgaram escorregando no corrimão da escadaria, e logo aquilo virou um jogo que muitos assistiam com gosto, inclusive Fleur e Albuquerque. Logo mais pra baixo Albuquerque e Alfonso foram chegando na quebrada dos manos dos skates, vários deles, Flreur e Olga foram se adentrando também. De repente Alfonso estava descendo uma monstruosa ladeira em um skate, um perigo aquilo, ficamos apreensivos torcendo pra ele não cair! Ufa, de tudo certo. Olga até arriscou uma andadinha de skate, mas logo desistiu, nada feito, um perigo. Ahhhhhh, de repente um berro, um alvoroço, e muitas risadas, Albuquerque passou um apuro danado com um cachorro... seguimos adiante. Ah, e teve também a sessão árvores que começou com Fleur e Alfonso dando uma de passarinhos... e o momento São Paulo, mas nessa hora, Olga não estava com seus companheiros, estava com “Patrícia”, uma mulher que estava no parque sozinha e parecia bem triste, Olga ficou ali, simplesmente fazendo companhia, tocando umas musicas para ela, e por fim deu a ela uma flor, que a deixou emocionada, Olga ficou emocionada também, enfim...foi um momento bonito e aconteceu assim...Olga estava bem sensível este dia. Os quatro seguiram para a casa do grito, e descobriram que lá não se pode gritar!!! Um absurdo, então saindo dali foi uma gritaria só, já que fora de lá gritar é um ato permitido e liberado! Viva o grito!
Desesperados de sede fomos em busca de água perto das estátuas e quase fomos expulsos de lá como relatou a Pri. Na subida de volta ocorreu um momento mágico que foi o momento do cortejo...lindo... as pessoas iam chegando e seguindo. Por fim, o episódio do público onde os quatro palhaços desesperadamente tentavam fazer alguma coisa...Um bom aprendizado, se vira negada!
Bom, não descrevi exatamente todos os ocorridos, faltou o samba doido com os chineses e outros mais, mas o que acho relevante dizer é que saímos de lá pensando que começar a treinar alguma coisa para apresentar seria bem interessante, para momentos como aquele da platéia. Também falamos das impressões de cada um, sobre as energias que vão se esgotando no final das saídas e na importância da gente começar a perceber os momentos de “sair em alta” quando rola uma coisa bacana, o que ainda é muito difícil. Em particular eu e Olga vivemos bons momentos ali, foi um dia de coisas pequenas e belas, de momentos poéticos e de sutilezas... algo a exercitar como um possível caminho. Enfim, foi mais uma jornada.
“...Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar...”

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