Na Companhia dos Anjos - 10 anos, Pq. Da Água Branca - 80 anos. Festa!

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Esse domingo foi mágico, e se eu tivesse apenas uma palavra, essa seria a ideal pra descrever o que aconteceu no Parque da Água Branca. Como eu tenho espaço ilimitado (e viva a democracia e a internet) vou aproveitar e tentar relatar o meu ponto de vista em relação à bagunça toda.
O grupo NaCompanhiaDosAnjos, da mestra e amiga Silvia Leblon comemorou, nesse domingo 10 anos de palhaçaria. E que melhor comemoração do que um grande cortejo pelo Pq. da Água Branca (que também comemora 80 anos esse mês), cheio de palhaços e malucos e quem mais quisesse aparecer?
Pois apareceu um bocado de gente, e parece que mais de 40 palhaços fizeram parte dessa grande bagunça organizada pela Silvia.
Chegamos ao parque eu e Caio, e já encontramos alguns na entrada principal, desenvolvendo relação com algumas pessoas e algumas galinhas.
Na casinha de madeira que foi nossa base encontramos a própria Silvia e uns poucos que chegaram cedo, fomos nos trocando e esperando os que vinham chegando, encontrando velhos e fazendo novos amigos, e trocando espelhos e maquiagem e preparando instrumentos, quando percebi já rolava um barulho ritmado, com o peso da alfaia da Cremilda e a caixa do Tuingo levando a galera.
Formamos uma roda grande em frente à casinha e tentamos um ensaio. O clima era de festa, gente se encontrando e conhecendo, gente tocando e gente atrevida tentando, como eu que levei um trompete e sabia tocar uma única música.
Quando a banda se afinou (rolava um maracatu e a tímida flauta do Alfonso e os atrevidos trompete e escaletas) organizamos o cortejo, Spirulina tentava juntar a bagunça sem muito resultado, e demos uma grande volta tocando pelo parque. O público entrava junto, conversava, tentava tocar os instrumentos, olhava e não entendia.
Eu me diverti, e toquei o trompete enquanto meu fôlego durou.
Ficaram imagens, pra mim.
Eu e Cremilda ganhando suco e cachaça de cambuci.
Ganhando uma flor de XicXic.
O trem que atropelou o palhaço que eu não lembro o nome, e o fantasma assombrando o parque.
A menina que adotou o filhote da galinha.

Foi um dia de encontros e relações, de festa, de energias boas.

E pra vocês foi o quê?

Me desculpem os nomes esquecidos ou a grafia errada.

Ibirapuera de novo.

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Nos trocamos num banheiro longe e mergulhamos no parque!
Nos reconheceram de outros parques, e mais uma vez a conversa sobre onde seria a presentação, se fazíamos teatro, e já estamos craques em desconversar isso.
Umas meninas ensaiavam uma coreografia, provavelmente pra escola, e Alfonso, Olga eAlbuquerque dançaram juntos, me peguei pensando sobre essa cena depois. Até que ponto podemos entrar? Acho que conseguimo0s um equilíbrio, chegamos dançando junto, mas depois imitamos a coreografia de longe, sem atrapalhar o ensaio, ainda tiraram fotos conosco!
O fato de não nos permitirem guardar as mochilas no museu para ficarmos no parque me deixou bem irritado, principalmente porque já tinhamos feito isso antes.
Tudo bem, saímos e nos divertimos demais na feira da SOS Mata Atlântica pulando em pula-pulas ecológicos, andando no ecotáxi que virou um musical ecotáxi e promovendo a campanha xixinobanho.
Eu agora faço xixinobanho, e vocês?
Até domingo que vem.