Parque da Independência, por Gabriel

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Bem, este passeio já foi muito bem descrito por minhas companheiras que estão muito rápidamente se tornando família. Uma bonita família de palhaços!
Logo, comento sobre o passeio da independência, de quase duas semanas atrás com perguntas que me ficaram incomodando esse tempo todo.

Até que ponto se pode propor?
Quando é o momento de ir embora?
Como manter a energia?
Como agir quando conhecidos te encontram e querem conversar com o Gabriel?
Como deixar o foco para os outros mantendo o estado, sem roubar a cena?

E a que me persegue desde sempre:
Por que eu faço isso?
Porque eu amo e pronto.


Quanto ao episódio do cachorro, que me passaram a bola, eu conto.
Albuquerque avista um cachorro, um cachorro grande, acho que era um pitbull. Seu dono estava lá com o pessoal que desce a ladeira de long boards.
-Ele morde?
-Não morde não, é mansinho!-diz o dono- Só morde se for carne de primeira, brinca.
Albuquerque chega perto, mas o cachorro assusta então ele fica com medo. Assim que demonstra o susto, o cachorro avança em partes que eu prefiro deixar bem protegidas.
Albuquerque quase morre de susto, cai no chão, quase chorando, reclamando sobre a falta de cortesia dos caninos e esse tipo de coisa.
A parte de minha calça onde fica o zíper ficou molhada de baba, mas nada grave aconteceu.
Foi uma cena ótima, e me vem à cabeça a frase da bruxona canadense Sue Morrison: "O palhaço mora entre o pânico e a possibilidade."
Pois eu conheci o pânico muito bem, naquele momento.

Até domingo que vem.

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